A Igreja é chamada a dialogar com prudência e caridade com os fiéis das outras religiões

O papa Bento XVI destacou o diálogo com os fiéis de outras religiões e a defesa da família, ao receber em audiência nesta quinta-feira (3) um grupo de bispos filipinos em visita ad limina apostolorum.

“A profunda piedade pessoal da vossa gente precisa de ser alimentada e sustentada por uma compreensão apropriada dos ensinamentos da Igreja em matéria de fé e de moral”, afirmou.

O papa convidou os prelados a prestarem uma atenção particular às famílias, sobretudo aos pais, como primeiros educadores da fé dos próprios filhos.

“Este trabalho é já evidente no vosso apoio às famílias perante as influencias que desejariam limitar ou destruir os seus direitos e a sua integridade”, ressaltou.

O pontífice dirigiu o seu pensamento a formação dos padres, um dos deveres mais importantes a que são chamados os bispos.

Bento XVI recordou que em muitas dioceses filipinas, os padres são acompanhados na fase de passagem do seminário para a paróquia, e sugeriu que padres mais idosos possam ajudá-los no caminho para uma vida sacerdotal madura.

“De acordo com as suas promessas solenes da ordenação recordai aos vossos padres o seu empenho no celibato, na obediência e numa maior atenção ao serviço pastoral. Vivendo as suas promessas, estes homens tornar-se-ão verdadeiramente pais espirituais com um amadurecimento pessoal e psicológico que crescerá ao ponto de ser espelho da paternidade de Deus”, acrescentou.

A concluir o seu discurso aos bispos filipinos, Bento XVI falou do diálogo interreligioso.

“Enquanto a Igreja proclama sem incertezas que Cristo é o caminho, a verdade e a vida, ao mesmo tempo respeita tudo aquilo que de bom existe nas outras religiões”.

O papa prosseguiu referindo-se ao documento Nostra Aetate, a Igreja é chamada a dialogar com prudência e caridade com os fiéis das outras religiões, todas as vezes que for possível.

“Assim fazendo a Igreja trabalha a favor da compreensão recíproca e do progresso do bem da humanidade”, completou.

Bento XVI encorajou os bispos filipinos a continuarem a promover o caminho da paz autêntica e duradoura, na convicção de que cada pessoa, a prescindir do seu credo, foi criada á imagem de Deus.

SER IGREJA MISSIONARIA NA DIOCESE DE JALES

1- Missão Permanente

Em nossa diocese temos um projeto de missão, desde a Assembléia Diocesana de 1995, em que foi assumido a nova prioridade Abertura Missionária. Desde lá assumimos a Missão em Palmas, enviando o Pe. Lorenzo e demais missionários que iam ajudá-lo em épocas do ano. E mais perto de nós, o processo de Semana Missionária foi sendo desenvolvido.

Este impulso missionário que motiva toda a Igreja, deve ser impulsionador para nosso trabalho pastoral.

Temos de criar e desenvolver, entre nós católicos, uma “cultura missionária”, que permeie as celebrações, a formação dos sacerdotes, dos agentes de pastoral e dos fiéis, as pregações, as comunicações, a preparação aos sacramentos. A comunidade deve criar o hábito das missões populares permanentes, que se espelham na prática de Jesus. Como o Mestre, é necessário abrir-se ao diálogo com todos, bem como despir-se de preconceitos e romper com práticas elitistas. Essa cultura é apoiada pela “cultura da Palavra”, isto é, pelo hábito de ler, meditar e assimilar os textos bíblicos como fontes de sentido para nossa experiência de fé no cotidiano, e de proclamar a Palavra. Ao mesmo tempo que somos Igreja dos sacramentos, devemos ser Igreja da Palavra. A comunidade verdadeiramente evangelizadora alimenta-se da Palavra de Deus, acolhe a todos e vai ao encontro de todos, para anunciar a pessoa de Jesus Cristo. 


2- Nosso plano

Nestes anos de grandes acontecimentos missionários, fomos aprendendo a fazer missão e amadurecendo este espírito missionário em nós batizados e comprometidos com o Evangelho.

Por vários anos a Diocese vem fazendo um evento diocesano, chamada Semana Missionária Diocesana. Visitando paróquias ou setores da Diocese. Isto motivou várias comunidades a realizarem também.

Como equipe missionária diocesana fizemos a seguinte proposta:

Reassumir a Semana Missionária Diocesana

Formação para todos os missionários

Formação e reflexão com os ministros ordenados e as religiosas

Ter equipes missionárias permanentes nas paróquias e comunidades

3- O Desafio

Ter em nosso coração e em nossa prática pastoral a Missão Permanente. Criar grupos permanentes de missão para ir ao encontro do outro.